Billabong Brasileiro de Surf CBS

Arraial do Cabo(RJ) reúne o futuro do surfe. A segunda e decisiva metade do Billabong Brasileiro de Surf, vai começar dia 05 de Agosto com sua terceira etapa, na Praia Grande do Arraial do Cabo, Rio de Janeiro, abrindo á reta final rumo a definir os campeões da Confederação Brasileira de Surf (CBS) em seis categorias de base: Iniciante (Sub 14), Mirim (Sub 16), Júnior (Sub 18) e Open (Aberta), essas duas com subdivisões Masculinas e Femininas, a exemplo do que acontece nos dois principais Mundiais da International Surfing Association (ISA), o mais recente deles, o ISA World Surfing Games, de excelente segundo lugar do Brasil.


Celeiro de talentos, a Confederação Brasileira de Surf (CBS) realiza com o Billabong Brasileiro de Surf, o mais itinerante dos circuitos nacionais, este ano a ser fechado no Rio Grande do Sul, cujo primeiro atleta a defender o Brasil em Mundial foi Rodrigo Dornelles na edição bienal de 1992 na França.

O senso de equipe, a convivência com culturas regionais diversas e a necessidade de “mostrar serviço”, especialmente além dos limites estaduais, são no tour da CBS alguns dos ingredientes que ajudam a moldar os futuros destaques profissionais do surf a exemplo do nosso atual quinteto no World Tour, a Formula 1 do surfe, todos eles tendo vivenciado correr atrás de resultados e de ir com a bandeira do seu estado e, depois, a do Brasil aos pódios.


As duas mais recentes idas ao topo do surf pelo Brasil foram com o título Sub 16 de Filipe Toledo no Mundial Júnior no Peru, e na vitória do Brasil no Aloha Cup Tag Team (Quinteto em revezamento)  da mais recente edição do ISA Games, no Panamá, quando o Brasil foi prata por seleção em disputas de prancha e de pranchão, todos da nova geração.


Degrau e descarte

A nova geração com troféus recentes de campeão brasileiro inclui o capixaba Kristian Kymmerson, melhor Open de 2009, hoje da elite profissional nacional e melhor surfista brasileiro até vinte anos e Filipe, serem os mais recentes vencedores em etapas do Petrobras (Brasil Tour).Kristian no encerramento de 2010 e Toledo na abertura deste ano.

Toledo vem de forma voraz alimentando sua fome de títulos, e outros querem seguir seu caminho, um exemplo são os que lutam para lhe tomar a coroa Júnior da CBS, a exemplo de Matheus Faria, o integrante da seleção do Rio de Janeiro que ocupa no ranking ao mesmo quarto lugar da largada no Ceará e que em casa vai em busca de descartar o sétimo na etapa dois do Billabong Brasileiro de Surf.


A frente dele na Júnior outros três fortes candidatos: o paraibano Elivelton Santos, que chegará em Arraial do Cabo com terceiro lugar produto da regularidade de dois vices  e  a dez pontos dos 1810 que acumulam na Júnior os dois líderes da temporada, Deivid Silva, de São Paulo, e Michael Rodrigues, do Ceará, que também tem uma ponta ,menos apertada na Open da CBS, seguido nesta pelo catarinense Diego Micherref, pelo precoce Deivid e por Jussemir Júnior, primeiro que liderou á Open e outro de Santa Catarina no seleto grupo que só depende de si para levar o título aberto.


Na Mirim, as disputas na Praia Grande cabista também ganhou ares de definição de favoritos, Filipe Toledo tem seu nome no ranking seguido dos 900 pontos de segundo colocado graças a vaga na final que chegou na abertura com uma sensacional virada em cima do conterrâneo  Marcos Correa, que a exemplo dele tem chances no ranking que tem nas cinco primeiras posições atletas de cinco estados diferentes, Elivelton, da Paraíba, Lucas Silveira, do Rio de Janeiro, Edgar Groggia, de São Paulo, Rafael Venuto, do Ceará, e Johny Botelho, do Espírito Santo.


Na Iniciantes, uma dupla fez as finais em Fortaleza e Salvador, e nelas obtiveram as mesmas colocações, o paulista líder Igor Morais, foi segundo em ambas, e o atual quarto do ranking, catarinense André Heiden, conquistou duas vezes a mesma posição que tem no ranking Sub 14 do Billabong Brasileiro de Surf, que tem entre eles dois cearenses: David Sobrinho, que desceu a vice líder, e Rafael Venuto, que subiu a terceiro em um grupo no qual a principal ascensão foi de Vitor Bernardo, vice de 2010 que passou de nono a quinto vencendo na baiana Jaguaribe.


Na Open Feminina, a invencibilidade da potiguar Gilvanilta Ferreira mostra sua experiência acumulada, que inclui ida na seleção brasileira ao Mundial Júnior em Portugal e o título de seleções no mesmo ano de 2007, o que certamente lhe ajudou, ao lado da excelente fase no Billabong Brasileiro de Surf, a que ela somasse para o excelente desempenho do Brasil nas “Olimpíadas do Surfe” que o Panamá realizou.


Ela no entanto tem uma ainda mais nova geração lhe ameaçando, sua vice mais recente Estefany Freitas, e a que lhe coadjuvou na etapa inaugural, a paulista Kaena Brandi, aguardada em Arraial do Cabo para que São Paulo, seleção estadual líder do ranking CBS, consiga repetir á vitória que na abertura foi sua e mais recentemente do Ceará, atual vice líder nacional, posição que almeja também duas outras top 4, a experiente Rafhaela Bahia, do Ceará, e duas jovem titulares, a paraibana Yorrana Borges e a catarinense Marina Rezende, que empatam. 


Kaena Brandi é, sem dúvidas, uma das forças paulistas, três vezes representante brazuca no ISA Júnior, ela na abertura venceu a Júnior, feito a seguir da atual líder Estefany Freitas, que no ranking tem a também cearense Camila Neros de vice, seguidas em terceiro lugar no Sub 18 Pelas fluminenses Isabela Lima e Carol Rodrigues, que no Rio de Janeiro de ambas buscarão superar ao segundo lugar que já somam e as colocam com grandes chances ao título Sub 18 do surf brasileiro.


Soma geral

Na disputa do título entre seleções, São Paulo, atual tricampeã e líder, saiu a frente, mas não será fácil trocar ao número 10 que exibe no uniforme do selecionado bandeirante de surf: em homenagem aos dez títulos que possui na galeria de vinte três temporadas do circuito Brasileiro de Seleções.

Na etapa dois, em Salvador, a vitória do Ceará, o segundo lugar paulista e a terceira colocação da Paraíba, que caiu para esta mesma posição, garantiu os paulistas se manterem na ponta e aumentou sua vantagem de 100 para 171 pontos em relação ao novo segundo colocado, o vencedor Ceará.


Não havendo descarte, sendo somados as pontuações de até 1000 pontos das quatro etapas do Billabong Brasileiro de Surf, a vantagem paulista é um trunfo em um ranking que a seguir tem estados com seleções donas, a  exemplo de São Paulo, de títulos de campeã brasileira: Santa Catarina, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Bahia.


Para Adalvo Argolo, presidente da Confederação Brasileira de Surf (CBS), o futuro do surf brasileiro espelha repetir a sua atual realidade, a geração de talentos individuais que, após descobrirem o surf  e competirem no circuito da Federação de seu estado, são, nas ondas dele e de outros, revelados pelo Brasileiro de Surf da Confederação ao Brasil e ao mundo.


Todos os brasileiros integrantes da elite mundial, a exemplo do paulista líder Adriano de Sousa, e de Raoni Monteiro, do Rio de Janeiro, competiram no circuito de base nacional da CBS, que possui seis divisões, quatro delas abaixo de dezoito anos: Iniciante (Sub-14), Mirim (Sub 16), Júnior (Sub-18) com prova para garotos e garotas, além da Open, a outra que também possui prova masculina e feminina sendo porém única aberta a todas as idades.


O Billabong Brasileiro de Surf CBS na Praia Grande, em Arraial do Cabo, RJ, tem o patrocínio da Billabong com Von Zipper, Nixon e Xcel mais o Governo do Estado do Rio de Janeiro, sendo o apoio da Prefeitura Municipal de Arraial do Cabo, e válido para o ranking da Confederação Brasileira de Surf (CBS), junta nesta etapa com a Federação de Surf do Estado do Rio de Janeiro (Feserj) e a Associação de Surf de Arraial do Cabo, tendo cobertura Waves/Fluir e premiação de Troféus CBS e artigos Billabong aos finalistas mais Pranchas TBC com Carbon Free blocos para os melhores, e transmissão através do www.cbsurf.org.br, site oficial da Confederação.


Billabong Brasileiro de Surf

Júnior Feminino

Líder Estefany Freitas CE 1729 pts
2º Camila Neros CE 1620 pts
3º Carol Fernandes RJ 1556 pts
3º Isabela Lima RJ 1556

Mirim

Líder Elivelton Santos 1810 pts
2º Lucas Silveira RJ 1729 pts
3º Edgar Groggia SP 1330 pts
4º Rafael Venuto CE 1260 pts

Open Feminina

Líder Gilvanilta Ferreira RN 2000 pts
2º Estefany Freitas CE 1710 pts
3º Rafaela Bahia CE 1539 pts
4º Yorrana Borges PB 1187 pts

Júnior

Líderes Deivid Silva SP e Michael Rodrigues CE1810 pts
3º Elivelton Santos Seleção PB 1900 pts
4º Matheus Faria RJ 1260 pts

Iniciante

Líder Igor Morais SP 1800 pts
2º Davi Sobrinho CE 1531 pts
3º Rafael Venuto CE 1466 pts
4º André Heiden SC 1458 pts

Open

Líder Michael Rodrigues CE1810 pts
2º Diego Michereff SC 1466 pts
3º Deivid Silva SP 1451 pts
4º Jussemir Júnior SC 1282

Ranking CBS de Seleções

1o São Paulo SP 1900 pontos
2o Ceará CE 1729 pts
3o Paraíba PB 1710 pts
4o Santa Catarina SC 1466 pts
5o Rio de Janeiro RJ 1385 pts
6o Rio Grande do Norte RN 1121 pts
6o Bahia BA 1121 pts
8o Espírito Santo ES 956 pts

EMFOCOSURF

Isabel Clark conquista o 3ª lugar no Snowboard Slopestyle, no Chile

Brasileira deu show de manobras em sua estreia nessa temporada de inverno no hemisfério Sul. 

A atleta brasileira de snowboard Isabel Clark começou bem a temporada de inverno no hemisfério Sul nesse fim de semana. A carioca conquistou o terceiro lugar na prova de Slopestyle do Columbia Snow Challenge, que aconteceu em Valle Nevado, no Chile.

Isabel Clark SBS Challenge Valle Nevado
Apesar de não contabilizar pontos para o ranking da Federação Internacional de Ski (FIS), muitos atletas aproveitam esse evento para aperfeiçoar o treinamento para as próximas disputas oficiais, que começam em agosto.

“Subir no pódio é sempre muito positivo, especialmente se considerarmos que a atleta é especialista em Snowboard Cross e conquistou esse bom resultado na disciplina Slopestyle”, afirma Stefano Arnhold, presidente da CBDN - Confederação Brasileira de Desportos na Neve.

Antonio Mallman SBS Challenge Valle Nevado
Além de Isabel Clark, o Brasil contou outro representante no Columbia Snow Challenge: o também carioca Antonio Pedro Mallman, de 23 anos. Ele não marcou presença entre os primeiros colocados mas registrou uma bela apresentação em sua estreia nessa da temporada de inverno austral.

Resultados Snowboard Slopestyle:

Feminino:

1.      Celine Glachant
2.      Roberta Irarrázabal
3.      Isabel Clark
Masculino:

1.      Manuel Díaz
2.      Tomás Santamaría
3.      Iñaqui Irarrázabal

As provas de Ski Cross e Snowboard Cross do Columbia Snow Challenge serão realizadas no próximo fim de semana.


Por Michele Barcena
innersport

SuperSurf ASP World Masters já agita o Arpoador

Evento que reúne os grandes ídolos do início do Circuito Mundial começa nesta terça-feira já com os classificados na triagem da segunda-feira no Rio de Janeiro

O bicampeão brasileiro Ricardo Toledo e o cearense Fábio Silva se classificaram na triagem dos surfistas de 36-49 anos e na dos que têm 50 anos ou mais as duas últimas vagas foram conquistadas por Zé Alla e Lula Menezes. A disputa da triagem para o SuperSurf ASP World Masters Championship na Praia do Arpoador aconteceu num clima descontraído e reuniu grandes nomes do surfe brasileiro na segunda-feira de ondas de 2 pés com boa formação no Arpoador. Agora, será a vez dos ídolos da história do Circuito Mundial estrearem no Rio de Janeiro. A previsão é iniciar a competição às 8 horas nesta terça-feira e todos competem desde a primeira fase das categorias Master e Grand Master.
Fabio Silva (BRA) / Foto Fábio Minduim
No total, 32 surfistas disputaram a triagem Master e a Grand Master contou com dezesseis participantes, incluindo algumas lendas vivas como Rossini "Maraca" Maranhão, os irmãos Otavio e Fabio Pacheco, Paulo Proença e Wadih Mansur, que fazem parte das primeiras gerações do surfe brasileiro. Destes, só Fabio Pacheco passou as duas baterias para chegar na final, mas terminou em último e não conseguiu a classificação para o SuperSurf ASP World Masters. Além dele, Antonio Abrantes também ficou de fora e Zé Alla e Lula Menezes festejaram a conquista das vagas.

Na triagem Master, a batalha final foi mais emocionante e decidida no último minuto, quando o cearense Fábio Silva surfou sua melhor onda na bateria para superar o carioca Sergio Noronha na briga pela segunda vaga. O vencedor foi o paulista Ricardo Toledo, bicampeão brasileiro de 1991 e 1995, que achou boas ondas em todas as três baterias que disputou no Arpoador na segunda-feira. O baiano Armando Daltro também fez belas apresentações, mas acabou em quarto lugar e agora espera que algum estrangeiro não compareça, pois ele é o primeiro substituto da lista.

COLETIVA DE IMPRENSA - Outra grande atração da segunda-feira foi a coletiva de imprensa com as principais estrelas do SuperSurf ASP World Masters Championship no Copacabana Praia Hotel. A maioria das atrações internacionais também compareceu, mas os componentes da mesa foram o tricampeão mundial Tom Curren, o bicampeão Master Gary Elkerton, outro campeão Master, Cheyne Horan, que venceu duas vezes a etapa do Brasil no Arpoador na década de 70, além dos brasileiros Daniel Friedman, Fábio Gouveia e Renan Rocha.
Masters na Coletiva / Foto Kelly Cestari
Todos se mostraram bastante felizes pelo retorno da competição que não acontecia há 10 anos e por estarem de volta ao Brasil. "Fiquei muito contente quando soube da volta do evento e principalmente em poder rever e compartilhar bons momentos com os amigos que há muito tempo eu não via. Cada um seguiu seu caminho e este evento é a chance de podermos estar todos juntos de novo, inclusive com as gerações mais novas", falou Cheyne Horan, campeão mundial Master de 1999 que já completou 50 anos de idade e vai estrear na Grand Master.

Ele chegou até a arriscar responder as perguntas em português e arrancou aplausos dos presentes na coletiva. Grande atração do evento, Tom Curren só participou das duas últimas edições do Mundial Masters da ASP e foi vice-campeão na estreia dele na categoria em 2000 na França. Até hoje, é o único surfista que foi campeão mundial amador Junior (1980) e Open (1982) e do circuito profissional da ASP três vezes, em 1985, 1986 e 1990. Foi perguntado a ele se falta o título Master para completar o ciclo de conquistas no surfe mundial.

"Muitas pessoas me falam isso, mas para mim o mais importante é estar aqui revendo todos que competiram comigo no passado, podendo ter este convívio novamente, mas num clima diferente, de confraternização", disse Tom Curren. "Mas, claro que existe a competição e todos estão aqui para isso, então tem um objetivo que é vencer. Não é como antigamente, o clima é diferente, mais relaxado, sem tanta pressão por resultado. Estou feliz por estar aqui no Brasil de novo para competir e espero que dê boas ondas durante essa semana para que todos possam sair felizes daqui".
Ricardo Toledo / Foto Fábio Minduim
Já Gary Elkerton lamentou a enorme lacuna de 10 anos sem realização do Mundial Masters e elogiou a iniciativa dos brasileiros em resgatar a competição. "Para muitos de nós, que ficamos 10, 15 anos competindo, parar de repente é complicado. Eu procurei trabalhar em outras coisas, mas a vontade de competir está dentro da gente. É importante ter esse evento para que possamos continuar nossa carreira, mesmo que num patamar diferente", falou o bicampeão da categoria Master, que vai tentar o tricampeonato no SuperSurf ASP World Masters Championship.

O maior ídolo do surfe brasileiro em todos os tempos, Fábio Gouveia, também comentou sobre isso. "Eu senti falta do evento. Lembro que quando estava parando de competir em nível profissional, eu via esta categoria Master como uma válvula de escape, só que foi bem na hora que não teve mais o Mundial. Estar aqui agora com todas essas feras e com a possibilidade de competir de novo com eles é quase um sonho para mim e para todos os brasileiros que até agora não tiveram a chance de participar desta categoria", falou Fábio Gouveia.

Durante a coletiva, chegou a ser comentado sobre um Circuito Mundial Masters, mas Renan Rocha preferiu valorizar a realização do SuperSurf ASP World Masters Championship. "Acho muito boa a idéia de um circuito, com etapas em lugares como Fiji, África do Sul, Bells Beach, mas é preciso destacar a iniciativa da Editora Abril (que adquiriu os direitos do evento por três anos), da Hang Ten e dos outros patrocinadores que viabilizaram este evento aqui no Brasil que há 10 anos não rolava. Com ele, ganhei motivação de novo e espero que a categoria só cresça daqui pra frente".
Zé Alla (BRA) / Foto Fábio Minduim
O carioca Daniel Friedman é o único brasileiro que já participou desta competição, na última delas em 2001 na Irlanda. Ele também venceu uma etapa no Arpoador em 1977, na segunda edição do Circuito Mundial de Surfe Profissional. Daniel destacou a verdadeira confraternização entre ídolos de várias gerações como maior atrativo do evento. "É muito legal ter todos estes surfistas que fizeram a história do esporte se apresentando ainda em algum lugar. Ótimo que será aqui no Brasil. Fui para a Irlanda e senti lá o clima totalmente descontraído de todos. Isso é uma verdadeira confraternização. Tem o lado competitivo, mas o mais importante é essa reunião dos ídolos de várias gerações".

FORMATO ESPECIAL - Nesta terça-feira todos estarão se apresentando no Arpoador. O início do SuperSurf ASP World Masters Championship está previsto para as 8 horas, mas vai depender das condições do mar. O formato da competição é especial para a categoria, não sendo utilizado em nenhum outro evento no mundo. Todos são divididos numa mesma fase e competem outras vezes com adversários diferentes, somando os pontos das suas colocações nas baterias. O vencedor marca 10 pontos, o segundo lugar ganha 7, o terceiro leva 4 e o último fica com 1 ponto.

No encerramento das fases classificatórias, os oito que conquistarem mais pontos avançam para as quartas de final, quando os duelos passam para o formato homem-a-homem, que prossegue até a final. Na Master, os 24 participantes são divididos em seis baterias com quatro atletas. Nesta categoria, cada um compete um mínimo de cinco vezes com adversários diferentes. Depois, os resultados das baterias são computados e os oito maiores pontuadores avançam para continuarem a busca pelo título mundial Master nas quartas de final.
Lula Menezes (BRA) / Fábio Minduim
Na Grand Master, o sistema de disputa é o mesmo, mas com um número menor de competidores. Então, os dezesseis participantes são divididos em quatro baterias e cada um entra no mar quatro vezes para definir os oito que somarão mais pontos, de acordo com as colocações obtidas. Todos já estão escalados nas rodadas classificatórias do SuperSurf ASP World Masters, faltando apenas os nomes dos que sairão classificados da triagem na segunda-feira.

Com o patrocínio da Peugeot e co-patrocínio da Pioneer e Hang Ten, o SuperSurf ASP World Masters Championship vai distribuir um prêmio recorde de 220 mil dólares no evento que também conta com o apoio do Governo do Estado do Rio de Janeiro e Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro. A Abril Midia adquiriu os direitos de realização do Mundial Masters da ASP por três anos no Brasil e a competição poderá ser acompanhado ao vivo pelo www.supersurf.com.br

FINAL DA TRIAGEM MASTER - os dois primeiros se classificam para o evento principal:
1-Ricardo Toledo (BRA), 2-Fabio Silva (BRA), 3-Sergio Noronha (BRA), 4-Armando Daltro (BRA)

FINAL DA TRIAGEM GRAND MASTER:
1-Zé Alla (BRA), 2-Lula Menezes (BRA), 3-Antonio Abrantes (BRA), 4-Fabio Pacheco (BRA)

PRIMEIRA FASE DO EVENTO PRINCIPAL MASTER - 36 a 49 anos:
1.a: Barton Lynch (AUS), Rob Bain (AUS), Flavio Padaratz (BRA), Richard Lovett (AUS)
2.a: Gary Elkerton (AUS), Brad Gerlach (EUA), Richie Collins (EUA), Guilherme Herdy (BRA)
3.a: Derek Ho (HAV), Victor Ribas (BRA), Kaipo Jaquias (HAV), Jojó de Olivença (BRA)
4.a: Tom Curren (EUA), Jake Paterson (AUS), Shea Lopez (EUA), Renan Rocha (BRA)
5.a: Mark Occhilupo (AUS), Fabio Gouveia (BRA), Marty Thomas (EUA), Fabio Silva (BRA)
6.a: Luke Egan (AUS), Peterson Rosa (BRA), Nathan Webster (AUS), Ricardo Toledo (BRA)

PRIMEIRA FASE DO EVENTO PRINCIPAL GRAND MASTER - 50 anos ou mais:
1.a: Shaun Tomson (AFR), Hans Hedemann (HAV), Buzzy Kerbox (HAV), Daniel Friedman (BRA)
2.a: Wayne Bartholomew (AUS), Glen Winton (AUS), Peter Townend (AUS), Iain Buchanan (NZL)
3.a: Michael Ho (HAV), Simon Anderson (AUS), Ian Cairns (AUS), Lula Menezes (BRA)
4.a: Cheyne Horan (AUS), Terry Richardson (AUS), Terry Fitzgerald (AUS), Zé Alla (BRA)

CAMPEÕES MUNDIAIS MASTER (35 a 44 anos) E GRAND MASTER (45 ou mais):
2001: Gary Elkerton (AUS) e Mark Richards (AUS) em Bundoran - IRLANDA
2000: Gary Elkerton (AUS) e Michael Ho (HAV) em Lafitenia - FRANÇA
1999: Cheyne Horan (AUS) e Wayne Bartholomew (AUS) em Lafitenia - FRANÇA
1998: Joey Buran (EUA) e Buzzy Kerbox (HAV) em Puerto Escondido - MEXICO
1997: Terry Richardson (AUS) foi o primeiro campeão em Cloudbreak, Tavarua Island - FIJI