Começa o desafio nos tubos de El Gringo no Chile

Brasileiros e havaianos se destacam nas ondas de 8-10 pés da quarta-feira com Lucas Chianca e Eala Stewart estreando com os recordes do primeiro dia do ASP-3 Star Maui and Sons Arica World Star Tour


O mar acalmou um pouco no Chile, mas as condições continuaram desafiadoras na quarta-feira, com o ASP 3-Star Maui and Sons Arica World Star Tour sendo iniciado em ondas pesadas de 8-10 pés em El Gringo. Ninguém se machucou gravemente, mas várias pranchas foram partidas em quase todas as oito baterias realizadas no primeiro dia. O peruano Gabriel Villarán, primeiro campeão do Desafio de Arica em 2009, abriu o campeonato com vitória na primeira bateria. Mas, os destaques do dia foram o havaiano Eala Stewart e o brasileiro Lucas Chianca. Eala surfou o melhor tubo da quarta-feira e foi o recordista de nota com o 8,65 que recebeu dos juízes. Já Lucas conseguiu o maior placar, 14,05 pontos de 20 possíveis.




[caption id="attachment_614" align="aligncenter" width="641"]marcos_monteiro_foto_rommel_gonzales marcos_monteiro_foto_rommel_gonzales[/caption]

"Estou muito contente em voltar aqui para o Chile mais um ano", disse Eala Stewart. "É a terceira vez que eu venho e espero fazer uma final novamente (foi vice-campeão em 2012, perdendo a final para o australiano Anthony Walsh). As ondas estão muito boas e minha prancha está respondendo muito bem. Assim que terminar o campeonato vou ficar mais umas duas semanas surfando com os amigos as ondas aqui do Chile e do Peru, que para mim estão entre as melhores costas do mundo".


Na quarta-feira, foram realizadas apenas oito baterias, ou metade da primeira fase, até a entrada do vento que influencia diretamente na qualidade da onda em El Gringo. Dos 62 surfistas inscritos, 31 de dez países já competiram no primeiro dia e dezesseis se classificaram para a segunda fase. Os brasileiros e havaianos se destacaram ao ganhar três baterias cada e ainda fazendo os recordes do Maui and Sons Arica World Star Tour no primeiro dia.

"Eu sou de Saquarema (RJ) e estou muito contente em competir aqui", disse Lucas Chianca, que fez a maior somatória do dia. "Esta onda é alucinante e um pouco parecida com Itaúna (em Saquarema), onde eu surfo todos os dias. A diferença é a água que aqui é muito mais gelada, mas já deu para se acostumar um pouco com esta temperatura".

Além do dono do maior placar, Lucas Chianca, também estrearam com vitórias dois especialistas em ondas grandes do Brasil, Marcos Monteiro e Paulo Moura, que por muitos anos defendeu o Brasil na elite mundial do WCT. Já os havaianos que saíram do mar em primeiro lugar nas suas baterias foram o recordista de nota, Eala Stewart, Eli Olson e Hank Gaskell. Os outros dois vencedores foram o peruano Gabriel Villarán no primeiro confronto do dia e o chileno Nicolas Vargas no que fechou a quarta-feira nas grandes ondas de El Gringo.

"Eu tive muita sorte em pegar uma onda ainda quando não tinha entrado o vento e foi essa onda que me deu a vitória", disse o chileno Nicolas Vargas. "Agora é me concentrar para a próxima fase e espero que toda a torcida do Chile compareça para apoiar a mim e aos demais chilenos que vão competir amanhã (quinta-feira) também".

Os donos da casa só conseguiram a primeira vitória na última bateria do dia, mas Leonardo Acevedo e Edward Portocarrero já haviam se classificado em segundo lugar nas deles. O Brasil também teve Igor Moraes passando em segundo na vitória do havaiano Eala Stewart, mas cinco foram eliminados. Os outros que avançaram para a segunda fase da competição que prossegue até domingo em Arica, no norte do Chile, foram os norte-americanos Johnny Noris e Myles Laine-Toner, o francês Paul Cesar Distinguin, o uruguaio Marco Giorgi e o argentino Nahuel Amalfitano.

BICAMPEONATO INÉDITO - Dos três surfistas que podem conseguir um bicampeonato inédito no Maui and Sons Arica World Star Tour esse ano, só o peruano Gabriel Villarán estreou na quarta-feira. O chileno Guillermo Satt, campeão em 2011, está escalado na 13.a bateria, a quinta a entrar no mar nesta quinta-feira, com o australiano Brent Symes, o havaiano Tyler Newton e o chileno Renato Aguirre. E o defensor do título, Alvaro Malpartida, do Peru, está na 14.a com o brasileiro Pablo Paulino e mais dois peruanos, Martin Jeri e Adrian Garcia.

As condições do mar ainda estavam bem difíceis para encontrar tubos mais longos quando o campeonato começou, mas mesmo assim Gabriel Villarán acabou vencendo com a nota 5,25 da melhor onda surfada na primeira bateria do dia. Na briga pela segunda vaga para a próxima fase, o chileno Leonardo Acevedo despachou o norte-americano James Fazio. Villarán também vai abrir a segunda fase da competição, enfrentando o recordista Lucas Chianca, o uruguaio Marco Giorgi e o chileno Edward Portocarrero.

"Apesar da direção do swell não ser a melhor aqui para El Gringo, temos alguns bons tubos e fiquei contente em passar para o próximo rounde", disse Gabriel Villarán. "Eu venci aqui em 2009 e espero conquistar o título novamente para deixar o troféu de campeão no Peru mais uma vez, já que foi um peruano (Alvaro Malpartida) que ganhou aqui ano passado também".

CHAMADA ÀS 7 HORAS - Assim como aconteceu na quarta-feira, a primeira chamada da quinta-feira também foi marcada para as 7 horas no Chile, 8 horas pelo fuso de Brasília. E o segundo dia vai começar com um confronto 100% chileno, com Manuel Selman, Camilo Hernandez e Cristian Merello, disputando apenas duas vagas para a segunda fase. O Maui and Sons Arica World Star Tour está sendo transmitido ao vivo pela internet e o link pode ser acessando clicando-se no banner do evento na capa do www.aspsouthamerica.com

PRIMEIRA FASE DO ASP 3-STAR MAUI AND SONS ARICA WORLD STAR TOUR:
------------3.o=33.o lugar (US$ 500 e 133 pontos) / 4.o=49.o lugar (US$ 300 e 75 pontos):
1.a: 1-Gabriel Villarán (PER), 2-Leonardo Acevedo (CHL), 3-James Fazio (EUA)
2.a: 1-Lucas Chianca (BRA), 2-Myles Laine-Toner (EUA), 3-Landon McNamara (HAV), 4-Gutemberg Goulart (BRA)
3.a: 1-Eli Olson (HAV), 2-Marco Giorgi (URU), 3-Agustin Bollini (ARG), 4-Carlos Gonçalves (EQU)
4.a: 1-Marcos Monteiro (BRA), 2-Edward Portocarrero (CHL), 3-Alejandro Satt (CHL), 4-Ygor Arakaki (BRA)
5.a: 1-Paulo Moura (BRA), 2-Johnny Noris (EUA), 3-Lucas Silveira (BRA), 4-Giovanni Visconti (CHL)
6.a: 1-Eala Stewart (HAV), 2-Igor Moraes (BRA), 3-Roberto Araki (CHL), 4-Juli Raad (BRA)
7.a: 1-Hank Gaskell (HAV), 2-Nahuel Amalfitano (ARG), 3-Rafael Tapia (CHL), 4-Wellington Carane (BRA)
8.a: 1-Nicolas Vargas (CHL), 2-Paul Cesar Distinguin (FRA), 3-Kona Oliveira (HAV), 4-Riel Viviers (AFR)
------------ficaram para abrir a quinta-feira:
9.a: Manuel Selman (CHL), Camilo Hernandez (CHL), Cristian Merello (CHL)
10: Bruno Rodrigues (BRA), Robson Santos (BRA), Lucca Saldivar (PER), Tomas Tudela (PER)
11: Jake Halstead (EUA), Lucca Mesinas Novaro (PER), Danny Fuller (HAV), Jorge Soto (CHL)
12: Lucas Santamaria (ARG), Joaquin Del Castillo (PER), Alonso Correa (PER), Alejandro Diaz (CHL)
13: Guillermo Satt (CHL), Brent Symes (AUS), Tyler Newton (HAV), Renato Aguirre (CHL)
14: Alvaro Malpartida (PER), Martin Jeri (PER), Pablo Paulino (BRA), Adrian Garcia (PER)

Por:João Carvalho - Assessoria de Imprensa da ASP South America
(48) 9988-2986 - jcarvalho@aspworldtour.com
www.aspsouthamerica.com
www.facebook.com/aspsouthamerica
www.twitter.com/aspsouthameric1
Instagram: aspsouthamerica
15: Cristobal de Col (PER), Luke Shepardson (HAV), Danilo Cerda (CHL), Jessé Mendes (BRA)
16: Yago Dora (BRA), Juan Arca (ARG), Sebastian Correa (PER), Jorge Maturana (CHL)


SEGUNDA FASE - baterias do Round of 32 já formadas com os resultados da quarta-feira:
1.a: Gabriel Villarán (PER), Lucas Chianca (BRA), Marco Giorgi (URU), Edward Portocarrero (CHL)
2.a: Leonardo Acevedo (CHL), Myles Laine-Toner (EUA), Eli Olson (HAV), Marcos Monteiro (BRA)
3.a: Paulo Moura (BRA), Eala Stewart (HAV), Nahuel Amalfitano (ARG), Paul Cesar Distinguin (FRA)
4.a: Johnny Noris (EUA), Igor Moraes (BRA), Hank Gaskell (HAV), Nicolas Vargas (CHL)

Red Nose Pro Junior começa sexta-feira em Baía Formosa

Os campeões sul-americanos Luan Wood e Italo Ferreira são fortes concorrentes ao título da única etapa do ASP South America Pro Junior 2014 no Brasil e a peruana Miluska Tello vai defender a liderança do ranking feminino no Rio Grande do Norte




[caption id="attachment_611" align="aligncenter" width="531"]Red Nose Pro Junior começa sexta-feira em Baía Formosa cartaz[/caption]

Os organizadores do Red Nose Pro Junior preparam um grande evento com várias atrações extras para marcar o primeiro campeonato internacional de surfe em Baía Formosa, cidade do Rio Grande do Norte que faz divisa com a Paraíba. Os melhores surfistas com até 20 anos de idade da América do Sul estarão se apresentando nas direitas perfeitas do Pontal a partir dessa sexta-feira na única etapa brasileira do ASP South America Pro Junior Series 2014, pois as outras duas são no Peru. O ranking do circuito define os campeões sul-americanos Sub-20 masculino e feminino da temporada e a equipe que vai defender o continente na disputa do título mundial Pro Junior da ASP (Association of Surfing Professionals).

O Red Nose Pro Junior vai distribuir uma premiação total de 25 mil dólares e é a seletiva mais importante, única com status 2 estrelas nas duas categorias, atraindo os principais valores de mais uma promissora geração de surfistas que sonham seguir carreira no esporte. Os dois últimos campeões sul-americanos vão tentar um inédito bicampeonato sul-americano Pro Junior, pois ainda não estouraram o limite de 20 anos da categoria. O defensor do título é catarinense, Luan Wood, que vem direto dos Estados Unidos, onde no domingo passado disputou as semifinais Pro Junior do US Open of Surfing, na Califórnia. Já o campeão de 2012, Italo Ferreira, é nativo de Baía Formosa e já treina no Pontal para tentar largar na frente na corrida pelo título que será decidido na última etapa no Peru, de 16 a 20 de setembro, em Chicama.

Entre as meninas, a atual campeã sul-americana, a peruana Melanie Giunta, também foi representar a América do Sul no US Open of Surfing, mas não vem competir no Brasil. Já a vice-campeã e também peruana Miluska Tello confirmou sua participação no Red Nose Pro Junior. Enquanto a categoria masculina só começa agora em Baía Formosa, a feminina já deu a largada no Peru. A grande final em San Bartolo foi uma reedição da decisão do título do ano passado em Lobitos, no Peru. Só o resultado que foi invertido, com Miluska Tello vingando a derrota ainda sem saber se viria ao Brasil. Mas, a vitória a animou para defender a liderança do ranking no Rio Grande do Norte e tentar aumentar a vantagem na disputa do título sul-americano Pro Junior da ASP South America.

RED NOSE GIRL - Além do show garantido da nova geração dentro d´agua, o Red Nose Pro Junior terá uma atração que sempre agita o público nas areias, o concurso da gata do campeonato. As candidatas poderão fazer as inscrições para o Red Nose Girl durante o evento e o desfile será no domingo, na praia do Pontal. Uma equipe de jurados, escolhida entre os patrocinadores, apoiadores e organizadores do evento, vai eleger a vencedora do prêmio de 500 Reais em dinheiro, que fará uma sessão de fotos no mesmo dia em Baía Formosa para ser a Red Nose Girl da próxima edição da revista Red Nose, encartada na Revista Fluir. O ensaio também será postado no Facebook da Red Nose para mais de 2,5 milhões de fãs e no site Waves.

MOSTRA DA CULTURA SURF - Outra atração extra do Red Nose Pro Junior é a "I Mostra Radical Oceanos de Arte e Cultura Surf", que apresenta de forma cronológica a história do "Esporte dos Reis", desde o seu surgimento, sua forte cultura, o estilo de vida dos surfistas e como chegou a várias partes do planeta, até no Rio Grande do Norte. A apresentação foi idealizada e produzida por Henrique Oliveira, com a parceria de mais dois surfistas das primeiras gerações do surfe do Rio Grande do Norte, José Augusto dos Santos e Marcos Medeiros, o Leleu.

SOBRE A RED NOSE - A Red Nose foi criada em 1996, quando o idealizador da marca conheceu o Pitbull Red Nose, o "puro pitbull", uma raça até então pouco conhecida. Foi inspirada na agilidade, força, atitude e coragem deste animal que nasceu a Red Nose, uma das marcas mais Xtremes do mundo, dos esportes de ação mais intensos e radicais. Começou apoiando as lutas de Jiu Jitsu e MMA, depois outras modalidades como o Big Surf, skate, caiaque, paraquedismo, moto cross e motorsports, se incorporaram ao team Red Nose Xtreme. A marca já produz parte da sua coleção de roupas na empresa pernambucana Rota do Mar e também na Região Nordeste promove o seu primeiro evento internacional de surf, em Baía Formosa (RN).

O Red Nose Pro Junior 2014 tem como principal patrocinador a marca Red Nose, realização da Agência Cuca com a Federação de Surf do Rio Grande do Norte (FESURF RN) e Secretaria de Esporte e Lazer da Prefeitura Municipal de Baía Formosa, com apoio da Luli Malhas, Trifil, Luxcel, Shaper, Dore, Mahay, ABIH, Prática Eventos e SEEL - Secretaria de Esporte do Estado do Rio Grande do Norte, além da Revista Fluir e site Waves. O evento é homologado pela ASP South America como segunda seletiva sul-americana para o Mundial Pro Junior da ASP e será transmitido ao vivo pelo www.aspsouthamerica.com

Por:João Carvalho - Assessoria de Imprensa da ASP South America
(48) 9988-2986 - jcarvalho@aspworldtour.com
Agência Cuca - Assessoria de Imprensa do Red Nose Pro Junior
Eliane Pereira - nane@agenciacuca.com.br

Mar gigante em El Gringo adia início do ASP 3-Star do Chile

O Maui and Sons Arica World Star Tour é o primeiro dos dois eventos da ASP South America que serão realizados nesta semana e o Red Nose Pro Junior começa sexta-feira em Baía Formosa (RN) no Brasil


As ondas de El Gringo já mostraram toda a sua potência no primeiro dia do ASP 3-Star Maui and Sons Arica World Star Tour, que vai até domingo no Chile. As condições estavam tão extremas na terça-feira, com séries incontroláveis passando dos 12 pés de altura, que o início da competição foi adiado na terceira chamada do dia, às 10h00. A decisão foi anunciada após reunião entre alguns representantes dos surfistas e a comissão técnica, com a próxima chamada sendo marcada para as 7h00 da quarta-feira no Chile, 8h00 pelo fuso horário de Brasília. Este é o primeiro dos dois eventos que serão realizados pela ASP South America nesta semana. O outro é no Brasil, o Red Nose Pro Junior, que começa na sexta-feira em Baía Formosa, no Rio Grande do Norte, para surfistas com até 20 anos de idade.




[caption id="attachment_608" align="aligncenter" width="715"]ASP 3-Star do Chile ASP 3-Star do Chile[/caption]

"Devido às condições muito difíceis do mar, com ondas de 10-12 pés fechando com swell de sudoeste em El Gringo, a direção técnica do evento, junto com o diretor de prova, o tour manager (gerente do circuito) da ASP South America e um grupo de surfistas, foi decidido adiar o início do evento por 24 horas", explicou Sérgio Gadelha, head judge (chefe dos juízes) do Maui and Sons Arica World Star Tour. "Nossa preocupação foi de preservar a segurança dos surfistas e esperar por melhores condições para termos um sistema de competição mais justo, para todos poderem apresentar performances mais técnicas, garantindo assim o espetáculo do evento nestas ondas incríveis aqui de El Gringo".


E o mar estava realmente muito perigoso na terça-feira e um dos atletas que formou a comissão dos surfistas foi o "big rider" brasileiro Marcos Monteiro, que participa do Circuito Mundial de Ondas Grandes da ASP e até já venceu uma etapa lá mesmo no Chile. Ele, o chileno Edward Portocarrero e o peruano Gabriel Villarán, primeiro campeão do verdadeiro Desafio de Arica nas ondas de El Gringo em 2009, se reuniram com a comissão técnica para adiar o início do Maui and Sons Arica World Star Tour para a quarta-feira.


Alguns surfistas se aventuraram a encarar as condições desafiadoras e o australiano Brent Symes foi quem mais sentiu a força e o perigo das ondas de El Gringo. Esta é a primeira vez que ele surfa em Arica e entrou no mar para tentar conhecer melhor o lugar, mas passou um sufoco. Ele acabou perdendo sua prancha e ficou cerca de meia hora tomando uma série de ondas gigantescas na cabeça. Saiu quase desacordado da água, chegou a desmaiar quando era levado para o hospital, mas já está bem de saúde e deve participar da competição, relatou o Tour Manager da ASP South America, Klaus Kaiser.

ONZE PAÍSES NO CHILE - A bateria do único australiano no Maui and Sons Arica World Star Tour esse ano é a 13.a, encabeçada pelo chileno Guillermo Satt, que já foi campeão deste evento em 2011. Os outros dois adversários de Brent Symes são o também chileno Renato Aguirre e o havaiano Tyler Newton. Um total de 62 surfistas de onze países se inscreveu para competir nas ondas desafiadoras de El Gringo.

A maioria é do Chile com dezesseis surfistas, enquanto o Brasil forma o maior pelotão estrangeiro com quatorze participantes. Depois tem o Peru com onze inscritos, Havaí com oito, Estados Unidos e Argentina com quatro cada e os outros cinco países marcam presença com um representante, Austrália, França, África do Sul, Equador e Uruguai. Todos eles foram divididos nas dezesseis baterias da primeira fase.

GALERIA DE CAMPEÕES - Entre os quatro surfistas que já conquistaram o título em Arica, três vão tentar uma segunda vitória esse ano. O único ausente é o australiano Anthony Walsh, que mora no Havaí. Ele venceu a edição de 2012 e foi vice-campeão na final contra o peruano Alvaro Malpartida no ano passado. A apresentação dos integrantes da Galeria dos Campeões do Maui and Sons Arica World Star Tour começa logo na primeira bateria com o vencedor do primeiro WQS em El Gringo, Gabriel Villarán, também do Peru. O chileno Leonardo Acevedo e o norte-americano James Fazio serão os seus adversários e os dois primeiros colocados avançam para a segunda fase.


Os outros dois vão estrear em confrontos seguidos. O chileno Guillermo Satt encabeça a 13.a bateria, completada pelo seu compatriota Renato Aguirre, o australiano Brent Symes e o havaiano Tyler Newton. E na 14.a, Alvaro Malpartida faz a sua primeira defesa do título de campeão do Desafio de Arica contra os também peruanos Martin Jeri e Adam Garcia e o brasileiro Pablo Paulino, que tem dois títulos mundiais Pro Junior da ASP no currículo.

RED NOSE PRO JUNIOR NO BRASIL - Também nesta semana, acontece outro evento da ASP South America no Brasil, o Red Nose Pro Junior, que começa na sexta-feira e vai até domingo nas ondas do Pontal de Baía Formosa, cidade do extremo sul do Rio Grande do Norte, na divisa com o estado da Paraíba. Será a primeira etapa masculina do ASP South America Pro Junior Series, circuito que define o campeão sul-americano Sub-20 da temporada e classifica os quatro primeiros colocados no ranking final para disputar o título mundial Pro Junior da ASP.

No ano passado, só foi realizada uma seletiva da ASP South America no Peru que definiu os campeões sul-americanos, o brasileiro Luan Wood e a peruana Melanie Giunta. No Peru também foi iniciada a categoria feminina do ASP South America Pro Junior Series 2014 em San Bartolo e a bateria final foi a mesma do ano passado em Lobitos, mas com Miluska Tello vingando a derrota para largar na frente na disputa do título esse ano. Depois do Red Nose Pro Junior, tem só mais uma etapa também masculina e feminina no mês de setembro em Chicama, novamente no Peru.


PRIMEIRA FASE DO ASP 3-STAR MAUI AND SONS ARICA WORLD STAR TOUR:
1.a: Gabriel Villarán (PER), Leonardo Acevedo (CHL), James Fazio (EUA)
2.a: Myles Laine-Toner (EUA), Landon McNamara (HAV), Lucas Chianca (BRA), Gutemberg Goulart (BRA)
3.a: Marco Giorgi (URU), Agustin Bollini (ARG), Eli Olson (HAV), Carlos Gonçalves (EQU)
4.a: Alejandro Satt (CHL), Ygor Arakaki (BRA), Marcos Monteiro (BRA), Edward Portocarrero (CHL)
5.a: Lucas Silveira (BRA), Johnny Noris (EUA), Paulo Moura (BRA), Giovanni Visconti (CHL)
6.a: Eala Stewart (HAV), Igor Moraes (BRA), Juli Raad (BRA), Roberto Araki (CHL)
7.a: Hank Gaskell (HAV), Nahuel Amalfitano (ARG), Wellington Carane (BRA), Rafael Tapia (CHL)
8.a: Paul Cesar Distinguin (FRA), Nicolas Vargas (CHL), Kona Oliveira (HAV), Riel Viviers (AFR)
9.a: Manuel Selman (CHL), Camilo Hernandez (CHL), Cristian Merello (CHL)
10: Bruno Rodrigues (BRA), Robson Santos (BRA), Lucca Saldivar (PER), Tomas Tudela (PER)
11: Jake Halstead (EUA), Lucca Mesinas Novaro (PER), Danny Fuller (HAV), Jorge Soto (CHL)
12: Lucas Santamaria (ARG), Joaquin Del Castillo (PER), Alonso Correa (PER), Alejandro Diaz (CHL)
13: Guillermo Satt (CHL), Brent Symes (AUS), Tyler Newton (HAV), Renato Aguirre (CHL)
14: Alvaro Malpartida (PER), Martin Jeri (PER), Pablo Paulino (BRA), Adrian Garcia (PER)
15: Cristobal de Col (PER), Luke Shepardson (HAV), Danilo Cerda (CHL), Jessé Mendes (BRA)
16: Yago Dora (BRA), Juan Arca (ARG), Sebastian Correa (PER), Jorge Maturana (CHL)


Por:João Carvalho - Assessoria de Imprensa da ASP South America
(48) 9988-2986 - jcarvalho@aspworldtour.com
www.aspsouthamerica.com
www.facebook.com/aspsouthamerica
www.twitter.com/aspsouthameric1
Instagram: aspsouthamerica

Filipe Toledo vence no US Open

Vitória valeu a vice-liderança no ranking do ASP Qualifying Series, Willian entrou no G-10 para o WCT 2015 com o vice-campeonato e Tyler Wright ganhou a decisão australiana da etapa do WCT feminino na Califórnia


Uma final verde-amarela para festejar o inédito bicampeonato do Brasil em um dos campeonatos mais prestigiados do mundo, com os aéreos do paulista Filipe Toledo, 19 anos, superando o "power surf" do catarinense Willian Cardoso, 28, na decisão do título do ASP Prime Vans US Open of Surfing na Califórnia, Estados Unidos. Uma multidão lotou o píer e as areias de Huntington Beach no domingo e viu Filipe Toledo repetir o feito do catarinense Alejo Muniz, 24, que no ano passado bateu o norte-americano Kolohe Andino, 20, diante da sua torcida. Filipe acaba de se mudar de Ubatuba (SP) com toda a família para a Califórnia e tirou os Estados Unidos da decisão ao eliminar Brett Simpson, 29, na semifinal.




[caption id="attachment_603" align="aligncenter" width="549"]felipe toledo felipe toledo[/caption]

 

"Estou superfeliz porque foi uma bateria incrível contra o Willian (Cardoso)", disse Filipe Toledo. "Ele (Willian) surfou muito bem o campeonato todo, mas acabei jogando o meu jogo, fazendo o que eu gosto de fazer que são os aéreos e deu tudo certo. Eu surfei aqui com muita dor no meu tornozelo (contundido na etapa passada, na África do Sul), então precisei tirar isso da minha mente e me senti bem nestas condições de mar. Eu ganhei aqui em Huntington mesmo a etapa do Pro Junior em 2011 e estava me sentindo confiante durante toda a semana".

Us open

 

 

Pela vitória no Vans US Open of Surfing, Filipe Toledo faturou 40 mil dólares de prêmio e subiu do décimo para o segundo lugar no ranking que passou a ser liderado pelo australiano Matt Banting, 20 anos. Foi ele a primeira vítima do campeão no domingo, depois Filipe achou boas rampas para usar a sua variação de aéreos e fazer os maiores placares do último dia nas ondas de Huntington Beach. Contra o californiano Brett Simpson na semifinal, somou notas 8,93 e 8,60 para vencer por 17,53 a 13,60 pontos. E na grande final, aumentou essa marca para 17,56 com notas 8,83 e 8,73 e ainda jogou um 8,07 fora nas quatro únicas ondas que surfou na bateria. Willian ainda tirou a maior nota da final - 9,03 - e acabou computando um 3,77 porque não conseguiu surfar outra onda boa para reverter o resultado.

FINAIS BRASILEIRAS - Esta era a quarta final de Filipe Toledo em etapas do ASP Qualifying Series e a primeira foi contra o próprio Willian Cardoso, que em 2012 o derrotou no ASP 6-Star Burton Toyota Pro em Newcastle, na Austrália. No mesmo ano, Filipe ganhou o ASP 5-Star Sooruz Lacanau Pro na França batendo o australiano Jack Freestone, 22 anos, mas perdeu outra decisão brasileira contra um catarinense nos Estados Unidos, Jean da Silva, 29, no ASP 6-Star de Virginia. Mesmo assim, com estas três finais se classificou para a elite dos top-34 do ASP World Championship Tour de 2013. Willian ficou bem perto de entrar também nos três últimos anos, sempre saindo da lista dos dez indicados pelo ASP Qualifying Series nas etapas finais da Tríplice Coroa Havaiana.

"Estou feliz pelo resultado, o vice-campeonato em um evento importante como o US Open", disse Willian Cardoso. "Eu tenho surfado bem nos últimos campeonatos, tudo parecia certo, mas os resultados não aconteciam. Aqui eu consegui chegar a uma final de novo e isso me dá mais confiança para o restante do ano. É incrível estar aqui neste lugar de tanta história no nosso esporte e isso realmente vai me ajudar na motivação para os outros eventos".

G-10 PARA O WCT - O catarinense agora passa a figurar no G-10 pela primeira esse ano, saltando da 66.a para a 12.a posição no ranking com os 5.200 pontos do vice-campeonato no ASP Prime dos Estados Unidos. Ele é o penúltimo da lista porque o novo vice-líder Filipe Toledo, o terceiro Adriano de Souza, 27 anos, e o sétimo Adam Melling, 29, da Austrália, estão entre os 22 primeiros do WCT que são mantidos na elite e dispensam a vaga pelo ranking de acesso. O 13.o colocado que fecha o G-10 após as quatorze etapas completadas no US Open of Surfing é o australiano Matt Wilkinson, 25 anos.

Willian Cardoso foi o único a entrar na zona de classificação no ASP Prime dos Estados Unidos e quem saiu foi o norte-americano Patrick Gudauskas, 28 anos, que não passou da primeira fase esse ano. Ele já havia perdido a última vaga para o paranaense Peterson Crisanto, 22, que no último dia foi ultrapassado pelo catarinense e também pelo seu algoz em Huntington Beach, o californiano Brett Simpson. Mesmo assim, o Brasil continuou com quatro surfistas entre os dez indicados pelo ASP Qualifying Series para o WCT de 2015, sem contar Filipe Toledo e Adriano de Souza.

O paulista Wiggolly Dantas, 24 anos, campeão da primeira etapa com status Prime de 6.500 pontos do ano, o Quiksilver Saquarema Prime no Brasil, está em quarto no ranking, o potiguar Jadson André, 24, é o sexto e os catarinenses Tomas Hermes, 27, e Willian Cardoso ocupam a 11.a e 12.a posições. Dois são da Austrália, o líder Matt Banting e o último do G-10, Matt Wilkinson. E os outros quatro são o havaiano Keanu Asing, 21, em quinto lugar, o oitavo Charles Martin, 24, de Guadalupe, o nono Tim Reyes, 32, dos Estados Unidos e o décimo Billy Stairmand, 24, da Nova Zelândia.

WCT FEMININO - No domingo o US Open of Surfing também encerrou a sexta das dez etapas do Samsung Galaxy ASP Women´s World Tour e a disputa do título mundial ficou ainda mais acirrada. A decisão foi australiana e Tyler Wright, 20 anos, conseguiu a sua primeira vitória no ano para entrar na briga, ganhando a disputa contra Stephanie Gilmore, 26, que valia a terceira posição no ranking. A nova campeã do US Open já havia barrado a defensora do título mundial e líder do ranking 2014, Carissa Moore, 21, nas quartas de final realizadas no sábado, sempre fazendo as melhores apresentações entre as meninas.

Com a derrota, a havaiana poderia perder o primeiro lugar para Sally Fitzgibbons, 23 anos, se ela passasse para a final, mas a australiana acabou eliminada quando Stephanie Gilmore surfou a melhor onda do domingo em Huntington Beach, nota 9,93. Mesmo assim, a vantagem de Carissa Moore para Sally Fitzgibbons caiu para apenas 200 pontos. A havaiana segue na frente com 44.900 pontos, contra 44.700 da australiana, 41.000 de Tyler Wright e 40.750 de Stephanie Gilmore. As quatro vão brigar pelo título mundial nas quatro etapas que restam para fechar o WCT feminino de 2014.

"O campeonato foi longo, mas muito agradável para mim em todos os dias", disse Tyler Wright. "Eu não estaria aqui sem o apoio da minha equipe e eles significam o mundo para mim. Todas as meninas surfaram muito bem todo o evento e foi maravilhoso ver isso. Eu me senti bem relaxada, só tentando surfar meu melhor e tudo correu muito bem para mim esta semana, então adorei tudo".

PERU NO PÓDIO PRO JUNIOR - O maior campeonato do mundo também promoveu etapas do circuito norte-americano Pro Junior masculina e feminina em Huntington Beach, que foram encerradas no sábado. Dois brasileiros e igualmente catarinenses como Willian Cardoso, disputaram as semifinais, mas quem passou para representar a América do Sul na decisão do título foi o peruano Miguel Tudela. Ele ganhou a disputa pelas duas últimas vagas, que acabou tirando Yago Dora. E o atual campeão sul-americano Pro Junior, Luan Wood, já havia perdido na primeira semifinal.

Na bateria decisiva, Miguel Tudela não conseguiu achar boas ondas para continuar mostrando o seu surfe e terminou em quarto lugar, ainda assim um ótimo resultado para o surfista do Peru no maior palco do esporte nos Estados Unidos. O campeão Pro Junior do US Open of Surfing foi o australiano Matt Banting, que também no sábado confirmou a liderança no ranking do ASP Qualifying Series quando derrotou o brasileiro Jadson André nas oitavas de final do ASP Prime. O vice-campeão Pro Junior foi o norte-americano Cam Richards e em terceiro lugar ficou o havaiano Joshua Moniz.

FINAL DO ASP WOMENS TOUR DO US OPEN OF SURFING:
Campeã: Tyler Wright (AUS) por 14,77 pontos (notas 8,67+6,10) - US$ 60.000 e 10.000 pontos no WCT
Vice-campeã: Stephanie Gilmore (AUS) com 13,16 (7,33+5,83) - US$ 25.000 e 8.000 pontos

SEMIFINAIS - 3.o lugar - US$ 15.000 e 6.500 pontos:
1.a: Tyler Wright (AUS) 13.17 x 8.70 Malia Manuel (HAV)
2.a: Stephanie Gilmore (AUS) 16.10 x 14.03 Sally Fitzgibbons (AUS)

TOP-5 DO RANKING DO WCT FEMININO - 6 etapas:
1.a: Carissa Moore (HAV) - 44.900 pontos
2.a: Sally Fitzgibbons (AUS) - 44.700
3.a: Tyler Wright (AUS) - 41.000
4.a: Stephanie Gilmore (AUS) - 40.750
5.a: Malia Manuel (HAV) - 31.900

FINAL DO ASP PRIME VANS US OPEN OF SURFING:
Campeão: Filipe Toledo (BRA) por 17,56 pontos (notas 8,83+8,73) - US$ 40.000 e 6.500 pontos
Vice-campeão: Willian Cardoso (BRA) com 12,80 (9,03+3,77) - US$ 20.000 e 5.200 pontos

SEMIFINAIS - 3.o lugar - US$ 11.000 e 4.225 pontos:
1.a: Willian Cardoso (BRA) 15.66 x 8.57 Adam Melling (AUS)
2.a: Filipe Toledo (BRA) 17.53 x 13.60 Brett Simpson (EUA)

QUARTAS DE FINAL - 5.o lugar - US$ 7.000 e 3.320 pontos:
1.a: Willian Cardoso (BRA) 14.67 x 14.37 Maxime Huscenot (FRA)
2.a: Adam Melling (AUS) 15.60 x 11.67 Jordy Smith (AFR)
3.a: Filipe Toledo (BRA) 14.93 x 12.33 Matt Banting (AUS)
4.a: Brett Simpson (EUA) 13.83 x 11.43 Garrett Parkes (AUS)

G-10 DO ASP QUALIFYING SERIES - 14 etapas:
1.o: Matt Banting (AUS) - 12.920 pontos
2.o: Filipe Toledo (BRA) - 12.880
3.o: Adriano de Souza (BRA) - 10.789
4.o: Wiggolly Dantas (BRA) - 10.025
5.o: Keanu Asing (HAV) - 9.276
6.o: Jadson André (BRA) - 9.040
7.o: Adam Melling (AUS) - 8.702
8.o: Charles Martin (GLP) - 8.566
9.o: Tim Reyes (EUA) - 8.410
10: Billy Stairmand (NZL) - 8.030
11: Tomas Hermes (BRA) - 7.100
12: Willian Cardoso (BRA) - 6.995
13: Matt Wilkinson (AUS) - 6.480
———-próximos sul-americanos até 100:
15: Peterson Crisanto (BRA) - 5.770 pontos
19: Alex Ribeiro (BRA) - 5.420
22: Heitor Alves (BRA) - 5.178
33: Krystian Kymerson (BRA) - 4.225
34: Caio Ibelli (BRA) - 4.210
43: Jessé Mendes (BRA) - 3.625
47: David do Carmo (BRA) - 3.505
58: Hizunomê Bettero (BRA) - 2.802
59: Bino Lopes (BRA) - 2.732
60: Santiago Muniz (ARG) - 2.705
61: Italo Ferreira (BRA) - 2.634
63: Marco Fernandez (BRA) - 2.603
71: Raoni Monteiro (BRA) - 2.400
74: Thiago Camarão (BRA) - 2.280
79: Alejo Muniz (BRA) - 2.160
82: Messias Felix (BRA) - 2.123
89: Ian Gouveia (BRA) - 1.932
93: Michael Rodrigues (BRA) - 1.826
96: Jean da Silva (BRA) - 1.766
99: Leandro Usuna (ARG) - 1.711

Por:João Carvalho - Assessoria de Imprensa da ASP South America- jcarvalho@aspworldtour.com
www.aspsouthamerica.com
www.facebook.com/aspsouthamerica
www.twitter.com/aspsouthameric1
Instagram: aspsouthamerica

 

 

 

 

 

 

 

[caption id="attachment_1632" align="aligncenter" width="462"]seaspecs seaspecs[/caption]